Gus Nascimento fala sobre o show que fará em São Caetano

Junho 11, 2025
Gus Nascimento fala sobre o show que fará em São Caetano

Galeria de Imagens

- Como é pra você ser morador da cidade e tocar no teatro em SCS?

 Moro em São Caetano faz 12 anos, amo essa cidade, e poder tocar no teatro Santos Dumont com esse projeto me deixa muito feliz, com certeza passar pela Av.  Goiás após o show sempre será um marco na minha vida! São Caetano é uma cidade que tem uma estrutura invejável, há muito que melhorar, mas culturalmente, a cidade sempre surpreende.     

- O que te mais te inspirou fazer o projeto Cornell?

 Esse é um projeto que sempre quis fazer, Chris Cornell é a maior inspiração na minha carreira artística, e na minha maneira de cantar, muito do que faço hoje em minhas músicas autorais tem sua influência. Quando a Live.Co apareceu com essa oportunidade sabia que era a chance de realizar esse sonho e fazer um tributo ao meu artista favorito.  

- Você busca reproduzir fielmente os arranjos originais ou traz novas interpretações?

  Quando se trata da banda trazemos sim uma fidelidade, estudamos muito os álbuns de estúdio, claro que cada músico/artista tem sua “pegada”.

 Agora se tratando de cantar, o timbre do Chris Cornell é algo muito único eu busco modular sempre o mais próximo possível mas busco também não perder a minha personalidade, tomo muito cuidado pra não soar forçado demais. Chris Cornell nunca foi um canto técnico, mas hoje graças a estudos na área da voz e possível modular bem seu timbre e alcance.  

- O projeto foca em uma fase específica da carreira dele (Soundgarden, Audioslave, solo)?

Na verdade é uma viagem que passa por todas a fases, foi muito difícil encontrar um Set List ideal, mas o bom é que nada impede qual façamos alterações no repertorio de tempos em tempos.

- Como foi o processo de construção de produção desse projeto?

 Antes do show de estreia tivemos um mês bem agitado, com muito ensaios, começamos por um repertorio pensado para trazer emoções, como euforia, nostalgia e aquela explosão no final. Não é um show em ordem cronológica. Tem uma introdução que causa euforia mas chama a atenção como se soasse um alarme que algo grande vai acontecer. Tudo foi pensado no detalhe.    

- Qual música do Chris Cornell você mais gosta de tocar — e por quê?

Difícil, mas cantar Say Hello to Heaven, me traz uma sensação muito boa, apesar de ser trágica a letra o refrão sempre me remete a encontrar a paz interna, ao final de uma jornada difícil, sempre me emociono muito.   

- Você se lembra da primeira vez que ouviu uma música dele? Como foi essa experiência?

 Eu já havia ouvido varias musicas dele,, mas nunca haviam me prendido, porem me lembro de que Coshise do Audioslave foi algo que explodiu a minha cabeça, e ainda sim eu não sabia que era ele na banda até então, um amigo mais velho que era fã de Grunge  me mostrou a Hunger Strike, e comentou que era o mesmo Chris do Audioslave, minha cabeça explodiu, desde então eu me afundei em Chris Cornell e tudo que flutuava ao seu redor.  

- Depois do lançamento do projeto em SP, sua forma de ver carreira mudou em algo?

 Acredito que sim, eu nunca havia feito show em teatros, e teatro é algo muito difícil de produzir, pois 100% do foco do publico esta na apresentação. Aprendi a prestar mais atenção em detalhes, e levo esse aprendizado comigo para sempre 

 - A estreia no teatro Bradesco teve uma repercussão absurda. Qual expectativa tocando aqui na sua cidade?

 Acho que a banda estará mais segura depois do show de estreia, mais solta, o próprio relacionamento profissional com os caras se tornou amizade isso faz muita diferença no palco, espero que fãs da banda possam matar a saudade que Chris deixou, junto comigo.  É como eu disse é um show de um fã para os fãs.

Compartilhe:
Copyright © 2025 Jornal da Região.Todos os direitos reservados.